quarta-feira, 1 de julho de 2009

A Afrontamento está na blogosfera


Quando a desordem se torna ordem, uma atitude se impõe: afrontamento.

Foi esta epígrafe de Emmanuel Mounier que esteve na origem do nome desta Editora que começou a publicar em 1963.
A Afrontamento começa a editar ao ritmo de um livro por ano, tendo lançado na sociedade portuguesa livros de autores como Emmanuel Mounier e Jean Lacroix, Pablo Neruda, Mário Brochado Coelho e Isabel Mota, Ernest Mandel, entre outros.
Um dos mais emblemáticos livros é publicado em finais de 1971. Assinado por Mário Brochado Coelho, o «Em defesa de Joaquim Pinto de Andrade» colocou definitivamente a Afrontamento no rol dos inimigos do regime do Estado Novo.
Com a chegada da democracia a Afrontamento diversifica o seu catálogo, aumenta o seu ritmo de publicação, mas mantêm-se fiel à consigna que lhe deu origem. Afrontar a sociedade portuguesa passa por desafiar a hegemonia cultural e social.
Hoje a Afrontamento é uma editora de carácter generalista com um forte pendor no campo das Ciências Sociais e Humanas. No seu catálogo podem também encontrar-se livros de ficção, poesia, literatura infantil, arte, guias, matemática, filosofia, música, cinema, fotografia, entre outros.
Na Afrontamento a edição de livros continua a estar para além da actividade meramente comercial. Daí que os seus responsáveis gostem de ser considerados agentes culturais com todas as responsabilidades que uma designação desta natureza implica.

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